quinta-feira, 31 de março de 2016

"In On It"

Foto: Divulgação

Com Emílio de Mello e Fernando Eiras

De Daniel MacIvor. Direção Enrique Diaz

Estreia dia 06 de Abril no Teatro Jaraguá

Premiado espetáculo In On It traz em nova temporada em São Paulo, para apresentações às quartas e quintas no Teatro Jaraguá.

Um dos espetáculos mais festejado por público e crítica do teatro brasileiro volta a São Paulo para curta temporada. In On It, montagem do texto do canadense Daniel MacIvor, (autor de A Primeira Vista e Cine_Monstro, também encenados por Diaz), recebeu o Prêmio SHELL de Melhor Diretor e Melhor Ator (para Fernando Eiras) e APTR de Melhor Espetáculo, Melhor Diretor e Melhor Ator (para Fernando Eiras e Emílio de Mello).

Uma sensação de mistério permeia In On It, peça teatral escrita para dois atores em uma narrativa em espiral. Um homem escreve uma peça sobre alguém que sofre um acidente, dois amantes vêem seu amor terminar, e dois homens contam esta história. Dez personagens ganham vida na pele de Emilio e Fernando. A estrutura metalingüística encaminha a trama para um final surpreendente.

“É um exercício, um jogo de dois, uma trama de cenas. Quando vi a peça em Nova Iorque, anos atrás, me pareceu imediatamente interessante: alguma coisa incompleta, mas que seduzia pela maestria no jogo dos níveis de interpretação e pela metalinguagem. Dois atores, atuações complexas e um universo poético muito sensível. Anos mais tarde, fui comEnsaio.Hamlet para o Under The Radar Festival, festival de artes onde o Daniel MacIvor se apresentou no ano seguinte. A partir daí comecei a costurar a possibilidade de montar a peça no Brasil.” conta o diretor Enrique Diaz.

Três camadas são apresentadas e fundidas durante o espetáculo: a peça (escrita por um dos personagens); o espetáculo, e o passado.  A peça é a historia de Ray, que acontece com um estilo mais teatral, do que os outros dois planos. O espetáculo é o que acontece “aqui e agora” – o presente - consiste principalmente na discussão entre os dois personagens (“Este aqui” e “Aquele ali”) acerca da peça e seu desenvolvimento e a relação entre eles. O passado fala de como a relação entre os dois personagens principais se iniciou e se desenvolveu.

Há um acidente de carro envolvendo um Mercedes azul. O carro parece ter sido jogado para a outra pista, sem motivo aparente. “Esse aqui”, com a ajuda de “Aquele ali” representa as cenas de uma peça que ele escreveu sobre Ray, que supostamente dirigia o Mercedes azul. Ray fora informado pelo médico que sofria de uma doença grave. “Esse aqui” e “Aquele ali”, os dois personagens centrais, comentam as cenas, que envolvem ainda a mulher, o filho e o pai de Ray, e vão descobrindo implicações de suas vidas pessoais na obra escrita por “Esse aqui”.

“A historia é a base do que acontece em cena, mas não necessariamente tem que ser entendida de forma exata pelo público. O autor diz isso no texto de apresentação. O público é convidado a compor a historia que quiser ou puder”, esclarece Diaz.

A concepção de cenário é desnudar o teatro, deixando-o com as paredes descobertas usando apenas duas cadeiras. A ambientação é indicada por uma iluminação diferente para cada “realidade”. Os únicos objetos de cena são: duas cadeiras, um casaco esportivo cinza, um lenço e um molho de chaves.

Teatro Jaraguá (265 lugares) -Novotel Jaraguá - Rua Martins Fontes, 71. Bela Vista
Informações: 3255.4380 Vendas:  www.ingressorapido.com e 4003.1212
Bilheteria: terça a quinta das 16h às 19h, sexta e sábado a partir das 16h, domingo a partir das 15h. Aceita todos os cartões, débito e crédito. Estacionamento no local: R$ 30. Acesso a deficientes

Quartas e Quintas às 21h. Ingressos: R$ 60

Duração: 90 minutos.  Recomendação: 16 anos. Gênero: drama

Estreia dia 06 de Abril. Temporada: até 26 de Maio


quarta-feira, 23 de março de 2016

Companhia de dança Damas em Trânsito e os Bucaneiros

Tem apresentação em escola em ruínas de vila operária em SP

Temporada gratuita termina no dia 27 de março na Vila Maria Zélia, primeira zona residencial criada para trabalhadores no País

Para abrigar os funcionários da sua tecelagem numa miniatura de cidade europeia, como se fosse um bairro à parte do Belenzinho, o industrial Jorge Street (diretor trabalhista no governo Vargas, em 1931) trouxe da França um arquiteto. Paul Pedraurrieux projetou a primeira vila operária do Brasil, pertinho da filial da Cia Nacional de Tecidos de Juta. Inaugurada com capela, duas escolas, armazéns, ambulatórios médicos e praça, em 1917, e tombada em 1992, a Vila Maria Zélia não pode bem ser chamada de patrimônio histórico.  Boa parte das duas centenas de casas está desfigurada e construções preciosas em ruínas. Uma delas, a Escola de Meninas (propriedade do INSS; foto abaixo) recebe a Cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros.

 O espetáculo de dança e música Espaços Invisíveis cumpre temporada gratuita aos sábados e domingos, às 14h, até 27 de março, com direção de Alex Ratton Sanchez. Compõem o corpo de bailarinos-criadores Carolina Callegaro, Clara Gouvêa, Ciro Godoy, Laila Padovan e Larissa Salgado, que tocam em cena acordeom, bateria, violino e percussão. A trilha é orquestrada ao vivo pelo pianista Gregory Slivar. Fause Haten bolou os figurinos.

Integrando a mostra de repertório comemorativa dos dez anos do grupo paulistano, criado no Bexiga em janeiro de 2006, a performance é inspirada na cidade de São Paulo, em sua relação com os habitantes, ritmo e lugares.
As possibilidades de viver e pensar o espaço habitado que os artistas propõem trocar com o público - não a metrópole real, mas a imaginária e sentida, remetem às cidades invisíveis, de Italo Calvino. O público ficará
livre para percorrer o espaço. "Todo mundo estará no meio da cena. Queremos provocar a sensação de descoberta como a de quem chega a uma cidade nova com olhar curioso", afirma o diretor Alex Ratton Sanchez.

Os figurinos de Fause Haten foram desenvolvidos com roupas já confeccionadas. "Uma saia é feita com uma camisa ou por várias saias, por exemplo; e camisetas viram tecido para outra peça. Inspirado pelas interferências artísticas dos bailarinos na cidade, peguei roupas de outras pessoas que andaram pelas ruas para grudar no corpo deles, em visuais híbridos, de feminino e masculino, de criança, punk, esportivo e glamouroso", explica o estilista.

 Sobre a performance

Espaços Invisíveis estreou no subsolo do Paço das Artes em agosto de 2013, sem divisórias entre plateia e palco. Diferentemente desta nova temporada na Vila Maria Zélia, o público podia escolher se acomodar em uma prancha móvel (com rodas e cadeiras fixadas, ser pedestre, usar a própria bicicleta ou pegar uma emprestada com a produção do espetáculo. A ideia era possibilitar ver a performance de formas variadas, fazendo um paralelo com as opções de locomoção urbana.

A encenação dá continuidade à mostra comemorativa de dez anos de atividades da trupe. Sua primeira obra, Ponto de Fuga, foi revisitada de forma intimista: na casa do pintor e escultor italiano Gaetano Miani (1920 -
2009), em dezembro último.

Espaços Invisíveis - Cia Damas em Trânsito e os Bucaneiros
Estreia: 5 de março, sábado, 14h. Temporada: sábado e domingo, 14h, até 27 de março - em dias de chuva não haverá apresentação.
 Grátis. Capacidade: 40 pessoas. Indicação etária: livre. Duração: 60 minutos.
 Escola de Meninas da Vila Maria Zélia. Ponto de encontro: Armazém XIX (sede do grupo XIX), Rua Mário Costa, 13, Belém. É necessário chegar 15 minutos antes da apresentação.
Informações: (11) 99202-1031 www.ciadamasemtransito.com.br  Reservas: espacosinvisiveis@yahoo.com.br


Projeto Juventude, Violência e Território – Fortalecendo o Bairro Através da Arte

Filhos de Ururaí -bb.jpg
Foto: Divulgação
O grupo África Mãe do Leão (fundado em 2007) tem o reagge como agente transformador diante da vulnerabilidade social. Com forte influência dos grupos de rap dos anos 90 e da cultura rastafári, o trabalho do grupo tende a ocupar os espaços públicos e comunidades carentes com ações culturais. 

Esta é uma realização do Instituto Pombas Urbanas com a coordenação do Núcleo Teatral Filhos da Dita (grupo formado pelo Instituto), cuja finalidade foi promover ocupação artística na região com diversidade de linguagens para aproximar os jovens de sua cultura. A iniciativa foi viabilizada mediante apoio do Ministério da Justiça e Plano Juventude Viva, que busca reduzir a vulnerabilidade de jovens negros às situações de violência (física e simbólica), por meio de ações preventivas que visam à inclusão social e a autonomia.

O projeto Juventude, Violência e Território – Fortalecendo o Bairro através da Arte é baseado, entre outros aspectos, no conceito da “cultura como direito”, usada como importante ferramenta de empoderamento e protagonismo, principalmente para os jovens entre 15 e 29 anos. Sua finalidade é criar espaços e oportunidades para que eles encontrem caminhos diferentes, que não passem pela violência.

Na idealização do projeto, o Instituto Pombas Urbanas partiu da necessidade de transformar a dura realidade social e cultural da juventude do extremo leste de São Paulo, mais precisamente de Cidade Tiradentes que, frequentemente, tem o estigma da violência estampado nos jornais. Esta iniciativa vem de encontro ao trabalho desenvolvido pelo Instituto em 12 anos de atuação, promovendo o desenvolvimento do bairro por meio da arte. Para tanto, usa a capacidade transformadora do jovem com suas raízes culturais e valoriza as produções locais e periféricas, contribuindo para a diminuição de um quadro perverso de exclusão social. Um dos resultados de seu trabalho é a fundação do Centro Cultural Arte em Construção, espaço cultural comunitário que se tornou referência para a cidade na formação de jovens artistas e no acesso a bens culturais para a comunidade.

Serviço

Dia 27 de março. Domingo, às 15h
Centro Cultural Arte em ConstruçãoAv. dos Metalúrgicos, n°2100. Cidade Tiradentes/SP
Grátis. Livre. Informações: Tel: (11) 2285-7758 Capacidade indeterminada (ao ar livre).
Convidados: África Mãe do Leão e convidados para grafitagem.
Seminário - Juventude, Violência e Território: com Cláudio Aparecido da SilvaMauricio Pestana, Sócrates Magno, José Guilherme de Andrade e Luiz Henrique Pereira da Silva.

“O Filho Eterno”

Produção da RT Features, em coprodução com a Globo Filmes, adaptação para os cinemas do premiado livro de Cristovão Tezza traz Marcos Veras e Debora Falabella no elenco


Começam hoje, 23 de março, em Curitiba, as filmagens de “O Filho Eterno”, adaptação para os cinemas do livro homônimo de Cristovão Tezza.

Com traços autobiográficos, o livro recebeu, entre outros, os prêmios APCA, Jabuti, Portugal Telecom e São Paulo de Literatura, além de ter sido traduzido para mais de 10 idiomas.  Contando as dificuldades, aprendizados e realizações na relação com um filho com Síndrome de Down, o filme apresenta Marcos Veras e Debora Falabella como o casal protagonista.

Filmado em Curitiba, o longa é dirigido por Paulo Machline (Trinta, Natimorto) e produzido por Rodrigo Teixeira (Frances Ha, A Bruxa, Alemão e Tim Maia)


Sinopse
Curitiba, 1982. Prestes a completar 30 anos, Roberto e Cláudia terão seu primeiro filho. A vida adulta chega, repleta de esperança e a certeza de novos rumos. Roberto, escritor ainda não publicado, está seguro de que o nascimento do filho é o marco para uma nova vida.

No entanto, o sonho de Roberto rapidamente ganha um sabor diferente, quando ele percebe que terá de se habituar com uma ideia nova - ser pai de Fabrício, uma criança com síndrome de Down. 
A notícia o desnorteia e provoca uma enxurrada de emoções contraditórias e Roberto se mostra inseguro, medroso e envergonhado com a situação, abertamente insatisfeito na forma com a qual isso se reflete nos seus anseios profissionais e na sua relação com Cláudia. 

Da negação à fuga, da rejeição à indiferença, acompanhamos uma jornada de 12 anos, na qual os conflitos e descobertas irão revelar o significado da paternidade.

Ficha Técnica:

Elenco: Marcos Veras (Roberto)Debora Falabella (Cláudia), Pedro Vinícius (Fabrício)
Diretor: Paulo Machline
Produtor: Rodrigo Teixeira
Produtor Executivo: Raphael Mesquita
Roteiro: Leonardo Levis
Colaboração de roteiro: Murilo Hauser
Diretor de Fotografia: Carlos Firmino
Diretora de Arte: Isabelle Bittencourt
Figurino: Maria Barbalho

Mundo Cão

Drama com boa dose de suspense com  Lázaro Ramos, Babu Santana, Thainá Duarte, Adriana Esteves, Paulinho Serra, MilhembCortaz,  Vini Caravalho, Antonio Ravam. Direção: Marcos Jorge Sinopse: a história se passa em 2007, em São Paulo,  e foca na família de Antônio Santana (Babu Santana) e no cotidiano dele no trabalho na #zoonese de São Paulo. Em paralelo há Nenê (Lázaro Ramos) um ex-policial corrupto que usa de influência para cometer crimes e gerenciar caça-níqueis. Quando os caminhos de ambos se cruzam temos a nossa trama. #parisfilmes  #fuievou.

Zoom


com  Gael García Bernal, Alison Pill, Mariana Ximenes, Jason Priestley, Tyler Labine, Don McKellar, Jennifer Irwin, Michael Eklund, Claudia Ohana, Clé Bennett, Rick Roberts. 

DIrigido por Pedro Morelli. escrito por  Matt Hansen. 
O roteiro de Matt Hansen entrelaça três histórias aparentemente distintas, mas interligadas, sobre uma desenhista de quadrinhos, uma romancista e um diretor de cinema. Emma (Alison Pill) trabalha em uma fábrica de bonecas sexuais e nas horas vagas desenha uma história em quadrinhos que conta a trajetória de Edward (Gael García Bernal), um diretor de cinema arrogante com um segredo debilitante sobre sua anatomia. O diretor, por sua vez, dirige um filme que apresenta Michelle (Mariana Ximenes), uma aspirante a escritora que foge para o Brasil e abandona sua antiga vida como modelo e seu namorado Dale (Jason Priestley). Por fim, Michelle narra em seu primeiro livro a história de Emma, que trabalha em uma fábrica de bonecas sexuais.
“O filme é uma aventura metalinguística que deixa o espectador preso em um ciclo de histórias cruzadas”, declara o diretor Pedro Morelli.Zoom também será distribuído nos Estados Unidos pela Screen Media Films.
Zoom recebeu duas indicações ao prêmio Canadian Screen Awards, o mais importante prêmio do cinema canadense. A entrega do prêmio acontece no dia 13 de março, domingo, em Toronto. “Zoom” está indicado nas categorias “Roteiro Original” (para Matt Hansen) e “Efeitos Visuais” para Marcelo Alves de Souza, Paulo Barcellos, Adams Carvalho, George Schall, Luis Dourado, Emerson Bonadias, Diego Moreira, Luciano Santa Barbara, Thiago Sá e Luis Dreyfuss. “É incrível ver o filme ganhando reconhecimento internacional. Ser indicado a esse prêmio é um grande reconhecimento depois de tantos anos de trabalho, foram cinco anos de roteiro e um ano intenso de pós-produção”, comemora Pedro Morelli.
Zoom foi exibido no Festival Internacional de Toronto, Festival do Rio, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Ithaca Internacional Fantastic Film (Nova York), Festival de Guadalajara, entre outros.

terça-feira, 22 de março de 2016

‘Um Amor de Renúncia’


Foto: Divulgação
Após uma temporada de sucesso UM AMOR DE RENÚNCIA encerra a temporada no Teatro Santo Agostinho.

No próximo dia 27 de março a Rama Kryia Produções encerra a temporada do espetáculo ‘Um Amor de Renúncia’ no palco do Teatro Santo AgostinhoO texto adaptado por Alberto Centurião é baseado no romance “Renúncia”.psicografado por Chico Xavier. ‘Um Amor de Renúncia’ tem a direção de Lucienne Cunha e a trilha sonora assinada por Markinhos Moura. O espetáculo encerra a temporada no domingo, 27 de março, às 18hs, no Teatro Santo Agostinho.
Há cinco anos a montagem tem circulado pelo Brasil com grande êxito de público. A montagem conta com cinco cenários, sendo três deles móveis e figurinos que recriam o século XVII. Renúncia narra à saga familiar de Madalena Vilamil e sua filha Alcione ao longo de quatro décadas. A adaptação faz um recorte neste painel para contar a história do amor impossível de Alcione e Padre Carlos que tem como pano de fundo a Santa Inquisição na Espanha e na França.

A HISTÓRIA
‘Um Amor de Renúncia’ começa quando Pólux recebe a visita luminosa de Alcione quando se prepara para voltar a Terra. O tempo passa e os enamorados voltam a se encontrar, na cidade de Ávila, quando Alcione está com 17 anos e Pólux, que agora se chama Carlos, já fez seus votos de padre.
A jovem Alcione, moradora de Paris, recebe a visita de Carlos, que largou a batina e partiu ao seu encontro, mas, Alcione está às voltas com compromissos familiares e Carlos desiludido e enciumado, retorna à Espanha.
Passados alguns anos, Alcione parte ao encontro do amado Carlos, mas o encontra casado e infeliz.
Mais uma vez, Alcione renuncia ao seu amor, afastando-se de Carlos. Sem que ele saiba, Alcione entra para a ordem das Carmelitas sob o nome de Maria de Jesus Crucificado.
Carlos, por sua vez, traído pela esposa, entra para a ordem dos Jesuítas, sendo admitido em importante cargo da Santa Inquisição em Madri. Servindo na comunidade de Medina Del Campo. Alcione toma posição em defesa das jovens freiras assediadas por um capelão corrupto e é denunciada à Inquisição sendo encarcerada sob as ordens de Frei José do Santíssimo, na realidade seu amado Carlos.
Depois de dez meses sem ver a luz do sol, Alcione, está à beira da morte quando finalmente recebe a visita de seu algoz, a quem reconhece de pronto. Carlos se desespera ao perceber o mal que causou à pessoa que mais ama no mundo e o desfecho desse amor você só saberá assistindo ao espetáculo ‘Um Amor de Renúncia. ’

Teatro Santo Agostinho - Rua Apeninos, 118 (próximo ao metrô Vergueiro) - Liberdade
Tel: 3209-4858 - Capacidade: 690 lugares
Temporada: 27 de Março
Data: Domingos, às 18h. Duração: 1h15m
Ingressos na bilheteria: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia entrada)
Compras antecipadas pelo site Ingresso Rápido
Horário da bilheteria do Teatro Santo Agostinho – De quarta a domingo das 15hs às 20hs
O teatro tem Hall Bar Café, Estacionamento, Acesso para deficientes, Ar condicionado
Classificação: Livre

O que vem por aí: 'Esmeralda,o Musical'

No último sábado, 19 de março, o cantor Fábio Jr recebeu a escritora Zíbia Gasparetto e a diretora teatral  Lucienne Cunha do espetáculo 'Esmeralda,o Musical', em seu camarim após o show no Citibank Hall,SP.

ESMERALDA,O MUSICAL é baseado na obra de Zíbia e pontuado com a trilha sonora  de Fábio Jr.

A direção musical está a cargo do cantor Markinhos Moura e do preparador vocal  Ronnie Kneblewski, que foi premiado  pela APCA e Prêmio Bibi Ferreira pelo musical "O Homem de La Mancha".

A empresária Lilian Gonçalves esteve presente no show prestigiando o cantor Fábio Jr e Dª Zíbia.
O espetáculo estreia em junho pelas cidades e capitais brasileiras e em Agosto em SP.

"Blink"

Foto: Divulgação
Exibindo FOTO 03.jpgA atriz Ligia Paula Machado, após 04 anos dedicada exclusivamente ao teatro musical ("O Primo Basílio e Lisbela" e o "Prisioneiro") volta aos palcos, atuando no suspense Blink, do premiado escritor Phil Porter.

A peça estreou em Londres em 2012 e arrebatou diversos prêmios e críticas por onde passou. Inédito aqui no Brasil, a montagem a cargo da MP – Produção Cultural, estreia no dia 02 de abril no Teatro da Aliança Francesa, com direção de Kleber Montanheiro, que além de Ligia contará no elenco com o ator Eduardo Pelizzari. 

O espetáculo conta a história do relacionamento de Jonas e Sofia, dois jovens solitários. Jonas foi criado em uma fazenda no norte do Reino Unido. Seus pais fazem parte de uma seita religiosa protestante, por isso de seu nome e de seu hábito de sempre ler a Bíblia, quando as coisas não estão boas. Sofia foi criada só pelo seu pai, um advogado, depois que a mãe os abandonou quando ela tinha apenas dois anos. Isto explica a sua fascinação em figuras paternas.

Com a morte de seu pai por causa de câncer no pâncreas, Sofia herda os dois apartamentos da família. Resolve alugar o apartamento do andar de baixo, enquanto continua morando no andar superior. Ambas as residências têm entradas separadas e dividem somente o jardim. Jonas se muda para Londres e aluga o apartamento inferior, para se aproximarem Sofia envia para ele uma tela de vídeo que está ligada a um monitor de bebê com Wi Fi.  A partir disso, Sofia passa a viver na frente da câmera do monitor para que Jonas possa vê-la e participar do seu dia a dia.

A peça tem o seu quê de situação perversa, mas também apresenta um lado cômico. Retrata uma Londres fria e solitária para se viver, onde este tipo de contato indireto é melhor do que viver só.  

Porter fala sobre questões de invisibilidade social, alienação tecnológica, e principalmente da vergonha e do prazer do voyeurismo e da perseguição consensual. Como diz no texto "Ser vigiada torna as coisas mais atraente de alguma maneira, mesmo as coisas mais simples."

Nesta montagem a concepção de figurinos, cenografia e desenho de luz fica totalmente a cargo de Kleber Montanheiro.

Teatro Aliança Francesa, Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque. 226 lugares+ 04 PNE. (Estacionamento conveniado em frente) 11 -  3017 5699 - r. 5602  www.teatroaliancafrancesa.com.br . 
Temporada 02/04 até 08/05 (Sábado às 20h30 e Domingo 19h) 
Ingressos R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) 
Vendas pela Internet www.ingressorapido.com.br
Duração: 70 min. Classificação: 10 anos 

28ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo,

Foto: Divulgação 
 A Shell irá realizar a 28ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo, no Espaço Villa Vérico, na Vila Olímpia. Entre os indicados deste ano estão os atores Tarcísio Meira e Daniel Alvim e as atrizes Christiane Torloni, Taís Araújo e Maria Luisa Mendonça. A cerimônia será conduzida por Laila Garin, vencedora do prêmio de melhor atriz em 2014 por sua atuação no musical “Elis”, e contará com homenagem ao diretor Antunes Filho.


Confira abaixo a lista completa dos indicados de 2015:
Autor:
José Eduardo Vendramini por “Cartas libanesas”
Oswaldo Mendes por “Insubmissas”
Silvia Gomez por “Mantenha fora do alcance do bebê”
Vinicius Calderoni por “Ãrrã”

Direção:
Gabriel Villela por “A tempestade”
Rafael Gomes por “Um bonde chamado desejo”
Ulysses Cruz por “O camareiro”
Zé Henrique de Paula por “Urinal, o musical”

Ator:
Daniel Alvim por “Dias de vinho e rosas”
Daniel Costa por “Urinal, o musical”
Helio Cicero por “A tempestade”
Tarcísio Meira por “O camareiro”

Atriz:
Christiane Torloni por "Master class"
Clarice Niskier por "A lista"
Maria Luisa Mendonça por "Um bonde chamado desejo"
Taís Araújo por "O topo da montanha"

Cenário:
André Cortez por “O camareiro”
André Cortez por “Um bonde chamado desejo”
Attilio Baschera e Gregorio Kramer por “Vanya e Sonia e Masha e Spike”
Renato Theobaldo por “Master class”

Figurino:
Beth Filipecki e Renaldo Machado por “O camareiro”
Fause Haten por “Um bonde chamado desejo”
Gabriel Villela e José Rosa por “A tempestade”
Zé Henrique de Paula por “Urinal, o musical”

Iluminação:
Aline Santini por “Ludwig e suas irmãs”
Caetano Vilela por “Dias de vinho e rosas”
Domingos Quintiliano por “O camareiro”
Wagner Pinto por “A máquina Tchekhov”

Música:
Babaya e Marco França por “A tempestade”
Daniel Maia por “1 Gaivota, é impossível viver sem teatro”
Egberto Gismonti e Ricardo Severo por “Dias de Vinho e Rosas”
Rafael Langoni Smith e Laércio Salles por “O Camareiro”

Inovação:
Oficina Cultural Oswald de Andrade pela ampliação e renovação no acolhimento de projetos de Artes Cênicas, com a plena ocupação de seu espaço por grupos e companhias de teatro, com uma ousada agenda cultural que potencializa a revitalização do bairro do Bom Retiro.

O Pequeno Teatro de Torneado pelo processo de integração, orientação e experimentação na formação de jovens na linguagem teatral, através do exercício crítico de cidadania, com o deslocamento e compartilhamento dos resultados de trabalho do coletivo em diferentes espaços de São Paulo.

Homenagem:
Antunes Filho pela construção de um teatro transformador e por seu papel na formação de profissionais do teatro.

MIS - Festival SACA com atividades gratuitas sobre a cultura árabe

Festival Sul-Americano da Cultura Árabe (SACA) acontece no feriado de Páscoa, entre os dias 25 e 27 de março. O público poderá conferir filmes, palestras, música e oficinas sobre o mundo e cultura dos mais diversos países árabes. A Tenda gastronômica oferecerá, todos os dias, pratos típicos como falafel, homus, coalhada e babaganuche com pão sírio, esfirras, quibes, entre outros

Realizado anualmente, o SACA - Festival Sul-Americano da Cultura Árabe, maior festival do gênero mundo, chega a sua sétima edição em 2016. O evento, que acontece sempre no mês de março, em virtude do Dia da Comunidade Árabe no Brasil (25 de março), tem como objetivo trazer uma reflexão sobre as manifestações culturais árabes e sul-americanas.

O Brasil possui mais de 16 milhões de árabes e descendentes, dos quais 3,5 milhões  vivem em São Paulo. Além da capital paulista, mais 20 outras cidades, incluindo Santos, Brasília, Curitiba, Foz do Iguaçu, Florianópolis, Rio de Janeiro, Fortaleza, São Luis do Maranhão, Olinda, Diadema, Campinas, Santo André, São Bernardo do Campo, Franco da Rocha e Buenos Aires, integram o Festival SACA.

Organizado pela Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul - Países Árabes (BibliASPA), o evento com o apoio de instituições como a UNESCO, Secretaria de Educação e Cultura, Bibliotecas Públicas, Escolas, Universidades, CEUs, Museus, centros de cultura e pesquisa, consulados e embaixadas entre inúmeras instituições parceiras.

O MIS, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, integra a programação do SACA entre os dias 25 e 27 de março, com diversas atividades gratuitas (à exceção da Cafeomancia e produtos da Tenda gastronômica). Para as atividades realizadas no Auditório MIS, é preciso retirar senha, na bilheteria do Museu, com 1h de antecedência.
Mais informações sobre o Festival SACA podem ser conferidas emfestivaldaculturaarabe.wordpress.com

Museu da Imagem e do Som – MIS - Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.brLOCAL Auditório MIS (172 lugares), área externa. Estacionamento conveniado: R$ 12; Valet: R$ 18. Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.
Festival SACA no MIS - DATA 25 a 27 de março. HORÁRIO Consultar programação. INGRESSO gratuito

"Fim de Expediente"

Rádio CBN transmite o programa com plateia no Teatro Porto Seguro

Dia 25 de março, sexta-feira, o programa  Fim de Expediente, da Rádio CBN, recebe os jornalistas Mílton Jung Mara Luquet em apresentação ao vivo e com participação da plateia diretamente do Teatro Porto Seguro

Fim de Expediente é apresentado pelo ator Dan Stulbach, pelo escritor José Godoy e pelo economista Luiz Gustavo Medina. O bate-papo começa às 18h, com transmissão ao vivo pela rede CBN. Os ingressos são gratuitos e é necessário retirá-los com 1 hora de antecedência na bilheteria do teatro – Rua Barão de Piracicaba, 740  - Campos Elíseos.

O programa reproduz o espírito da sexta-feira: expediente encerrado, hora de relaxar e repassar os últimos acontecimentos num clima descontraído.  
Para mais informações acesse cbn.com.br.

Apresentador do Jornal da CBN, Mílton Jung é jornalista, palestrante e autor dos livros Comunicar Para LiderarJornalismo de Rádio e Conte Sua História de São Paulo.

Mara Luquet é jornalista e sócia da Editora Letras & Lucros, que publica a revista Legado e é especializada na edição de livros de finanças pessoais. Autora dos livros O Assunto é DinheiroAposentada Ficava Sua Avó e Tristezas Não Pagam Dívidas

PROGRAMA FIM DE EXPEDIENTE COM PLATEIA ENTREVISTAMÍLTON JUNG E MARA LUQUET
TEATRO PORTO SEGURO - Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo. - Telefone (11) 3226.7300
Programa Fim de Expediente -#Entradafranca Será distribuído 1 ingresso* por pessoa a partir das 17h
*O ingresso tem validade para entrada no teatro até 17h50, ficando sujeito a lotação a partir deste horário.
Capacidade: 484 lugares. Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/ Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Happy HourRestaurante Gemma – quartas, quintas e sextas das 17h às 21h

Facebookfacebook.com/teatroporto - Instagram: @teatroporto

Ou Tudo Ou Nada

De Terrence McNally (texto) e David Yazbek (música) Direção Tadeu Aguiar Direção musical Miguel Briamonte | Versão para o português Artur Xexéo. Coreografia Alan Rezende

 Em cartaz no Theatro NET-SP

A montagem brasileira do musical criado a partir de um dos grandes sucessos de bilheteria do cinema nos anos 1990 – The Full Monty – conquistou os cariocas em sua temporada de 5 meses no Theatro NET Rio. Devido ao grande sucesso, o espetáculo segue para São Paulo em curta temporada no Theatro NET-SP

Em 1997, um filme britânico independente, de baixo orçamento e sem grandes nomes do cinema internacional no elenco, era lançado. A comédia, ambientada numa cidade antes próspera e em fase de decadência, contava a história de seis demitidos – sujeitos comuns – que arranjavam um meio muito original de dar a volta por cima: subir ao palco para um striptease. Para isso, têm de enfrentar seus medos e inseguranças quanto à aparência ao investir no show em que, como diferencial, promete a nudez completa. The Full Monty, imediatamente ganhou o reconhecimento do público, virando fenômeno de bilheteria.

Transformado em musical de sucesso na Broadway por Terrence McNally e David Yazbek, a comédia ganhou dezenas de montagens mundo afora e, agora, é montado no Brasil, com concepção e direção do experiente diretor e ator Tadeu Aguiar, fartamente premiado porQuase Normal.

Ou Tudo ou Nada tem direção musical de Miguel Briamonte (das versões brasileiras de O Fantasma da Ópera, Chicago, A Bela e a Fera, Les Misérables) e texto em português de Artur Xexéo, com realização da Estamos Aqui Produções Artísticas, em parceria com a Brainstorming Entretenimento.

No elenco de 17 atores, liderado por Mouhamed Harfouch, Patrícia França como atriz convidada, e participação especial de Sylvia Massari, estão Saulo Rodrigues, André Dias, Carlos Arruza, Sergio Menezes, Victor Maia, Betina Viany, Kacau Gomes, Carol Futuro, Larissa Landin, Claire Nativel, Gabriel Peregrino, Felipe Niemeyer e Fabio Bianchini, Stela Celanuo, Pedro Henriques Motta e Xande Valois, além de sete músicos.

“Sou apaixonado por musicais desde sempre! Acredito que o musical tem o poder de deixar tudo mais ‘leve’, ou pelo menos ‘aparentemente mais leve’. Nos espetáculos que dirijo, é pensando nisso que busco temas que, a meu ver, precisam ser discutidos. Foi assim com Quase Normal, tratando da bipolaridade; foi assim com Quatro Faces do Amor, discutindo o amor em suas diferentes formas, e é assim com Ou Tudo ou Nada, com personagens que enfrentam uma crise econômica, falando da importância de nos despirmos dos nossos medos, de nos enchermos de coragem e de buscarmos o futuro que queremos para nós”, diz o diretor Tadeu Aguiar.

Artur Xexéo, autor da versão para o português, destaca a atualidade do texto: “Ou Tudo ou Nada é um musical surpreendente. Baseado no roteiro de um filme de 1997 deixa a impressão de que Terrence McNally o escreveu ontem. Crise econômica, desemprego, uma discussão sobre o papel do homem e da mulher na sociedade, parece que nada mudou nos últimos 20 anos. Mas, como canta Sylvia na pele de Jeanette, no espetáculo, ‘as coisas vão melhorar’. Os personagens de Ou Tudo ou Nada sabem disso e transmitem seu otimismo para a plateia”.

THEATRO NET SP (799 lugares) - Rua Olimpíadas, 360 – Shopping Vila Olímpia/5° andar

Bilheteria: terça a domingo a partir das 14h. Estacionamento do shopping: R$ 10 por três horas

Vendas: www.ingressorapido.com.br / 4003.1212

Sextas e Sáb. às 21h | Dom. às 17h. IngressosR$ 150 (plateia) | 100 (balcão 1) | 50 (balcão 2)

Duração: 140 minutos. Recomendação: 10 anos. Estreou dia 11 de Março de 2016. Temporada: Até 01 de Maio