segunda-feira, 18 de abril de 2016

"Cinderella"

Quem nunca sonhou com um príncipe encantado? Esse é um desejo universal e deu origem a uma série de contos de fadas que se perpetuam de geração em geração. Nenhum deles, contudo, é mais famoso do que Cinderella, a gata borralheira que se transforma em princesa por um dia e encontra seu grande amor graças ao sapatinho de cristal perdido.  E assim são felizes para sempre! Essa célebre história de amor ganhou uma versão musical para a TV, em 1957, com canções de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein e chegou à Broadway em 2013. O Brasil, finalmente, terá sua própria ‘Cinderella’, com direção de Charles Möeller e Claudio Botelho, trazendo Bianca Tadini no papel-título e Totia Meirelles como a madrasta. A estreia será no dia 11 de março, no Teatro Alfa, em São Paulo, com realização da Fábula Entretenimento
‘Cinderella’, de Rodgers e Hammerstein, foi exibido pela primeira vez na TV (na CBS),  estrelado por Julie Andrews, em março de 1957, e é, até hoje, o programa mais visto da história da televisão americana. O musical é baseado na versão do conto de fadas ‘Cinderella’, particularmente na versão francesa Cendrillon ou La Petite Pantoufle de Verre, de Charles Perrault. Este é o único musical da dupla escrito especialmente para a televisão e ganhou duas novas versões: em 1965 e 1997.
- Aceitamos o convite porque é um musical maravilhoso! Além de criarem ‘Cinderella’, Richard Rodgers e Oscar Hammerstein são autores de espetáculos que determinaram os pilares dos musicais da Broadway nos anos 40, como ‘Oklahoma’ e ‘ Carousel’. Muitos não sabem, mas foram Rodgers e Hammerstein que estabeleceram o padrão de qualidade desta forma de se fazer teatro –  contextualiza Charles Möeller.
 O musical da Broadway estreou em 2013, com novo texto de Douglas Carter Beane, e teve nove indicações ao Tony Awards, além de vencer três Dramas Desk. Será a primeira vez que o musical ganha uma montagem fora da Broadway, com direção da consagrada dupla Charles Möeller e Claudio Botelho  (‘Hair,’ ‘A noviça rebelde’, ‘Kiss me Kate’,  entre vários outros). Habitual parceira de Möeller e Botelho  nos palcos, Totia Meirelles fará seu quinto musical dirigido por eles (como ‘Company’, ‘Hair‘ ‘Nine’...), interpretando o papel da madrasta. A atriz  não esconde a empolgação com o projeto: “ Eu estava querendo fazer  uma coisa infantil para os meus netos, para que eles me vissem no palco. O de sete anos já me assistiu em ‘Nine’, mas queria algo mais infantil. Isso me incentivou. E, quando apareceu o convite,  tive a certeza que tinha chegado a hora de fazer. Afinal, ‘Cinderella’ é um clássico!”.
Um  musical clássico, mas  com características particulares. Charles Möeller chama a atenção, por exemplo, para a forte presença de Shakespeare no espetáculo: “O Príncipe, logo em sua primeira canção, coloca em dúvida se tem ou não vocação para ser rei. Uma forte presença do ‘ser ou não ser’ do Hamlet”. Para o diretor, “há também um olhar diferente para a mulher – nos anos 50, era ela a própria dona do seu lar, seu único espaço de ação. Em ‘Cinderella’, a protagonista entende as ideias de igualdade entre os cidadãos e as repassa para o Príncipe, enquanto dança com ele durante oA direção musical é de Carlos Bauzys (‘O homem de la mancha’, ‘A madrinha embriagada’, ‘Nuvem de lágrimas’, ‘Alô, Dolly!’,  entre outros), que comandará uma orquestra de 16 músicos. Os figurinos são de Carol Lobato (vencedora do Prêmio Shell 2015 por ‘Kiss me Kate’), a luz é de Maneco Quinderé, Rogério Falcão assina a cenografia, e a coreografia é de Alonso Barros. A produção de elenco é de Vanessa Veiga. baile”.
O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, com patrocínio de BNY Mellon, Raízen, IRB Brasil RE, Operador Nacional do Sistema Elétrico, GOL Linhas aéreas inteligentes e Café 3 corações.
 Os ingressos já estão sendo vendidos na bilheteria do Teatro Alfa ou através do site www.ingressorapido.com.br <http://www.ingressorapido.com.br/>.

 Serviço
‘Cinderella’
Estreia: 11 de março
 Local: Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro.
 Horários:
 Quintas: 21h
 Sextas: 21h30
 Sábados: 16h e 20h
 Domingos: 17h
 Preços:
 Setor VIP: R$140
 Plateia: S$120
 Balcão 1: R$70
 Balcão 2: R$50

 Site: www.cinderelladabroadway.com.br <http://www.cinderelladabroadway.com.br/>




terça-feira, 12 de abril de 2016

Esperando Godot

Ary França, Fábio Espósito, Fernando Paz e Eugênio La Salvia

De Samuel BeckettTradução Fábio de Souza Andrade

Direção Léo StefaniniApresentando Gregório Musatti

Dramaturgo e escritor irlandês, Samuel Beckett é considerado um dos principais escritores da história em todo o mundo. Como legado, deixou textos teatrais, novelas, poesias, romances e até mesmo dramatizações para o rádio.

Suas obras eram marcadas pela crítica bem humorada à sociedade e principalmente à modernidade, o que fez dele um dos criadores do Teatro do Absurdo.

Beckett recebeu ainda um Nobel de Literatura em 1969 pelo conjunto da obra. Em 1952 publicou a peça teatral que se tornaria sua obra prima: Esperando Godot.

Nessa encenação, o diretor Léo Stefanini mergulha no universo do absurdo utilizando modernos recursos multimídia combinados com as mais antigas técnicas do jogo cômico. Léo busca no consagrado e fantástico texto de Beckett a singeleza dos personagens, resultando num espetáculo lúdico. "O que esperar em um momento em que as ilusões parecem escassas, em que as utopias fenecem. Há uma luz no fim do túnel. Esperamos por Godot. E quando ele chegar estaremos salvos", afirma o diretor.

Tradutor da montagem, o Doutor em Letras e Professor de literatura na USP, crítico literário e pesquisador da obra de Beckett, Fábio de Souza Andrade afirma que “desconcertante e plural, a obra de Samuel Beckett foi decisiva para a reinvenção da arte moderna”.

É impossível falar de Esperando Godot e não citar uma das maiores atrizes brasileiras de todos os tempos: Cacilda Becker. Considerada um mito, de valor inestimável à memória do teatro brasileiro, a atriz tem em sua trajetória montagens históricas.

Portanto, em sua homenagem o figurino que a atriz usou na histórica montagem de Flávio Rangel estará em exposição no saguão do Teatro. Esperando Godot foi montado com Cacilda no papel de Estragon, ao lado de seu marido Walmor Chagas e de seu filho Luís Carlos Martins.  Em 6 de maio de 1969, durante uma apresentação da peça, sofreu um derrame cerebral em conseqüência do rompimento de um aneurisma e foi encaminhada ao hospital ainda com o figurino do personagem que representava. Faleceu aos 48 anos, depois de 38 dias em coma no Hospital São Luís, em São Paulo.

A estreia no dia 5 de abril comemora o aniversário da atriz, que em 6 de abril de 2016 completaria 95 anos de idade.

O primeiro diretor de Cacilda Becker foi Pascoal Carlos Magno que, coincidentemente, empresta seu nome à sala que acolherá nossa montagem.

O cenário assinado por Ricardo Masseran traz dois artistas plásticos para dar forma aos clássicos elementos descritos por Beckett em Esperando Godot. A "pedra" fica a cargo do mineiro Chico Togni. E a "árvore" foi especialmente desenhada pelo mundialmente reconhecido Henrique Oliveira. Henrique é pintor por formação, além de obras sobre tela explora construções tridimensionais na forma de instalações temporárias e esculturas. Foi vencedor da 3a edição do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça, em 2009. Realizou instalações na Projective Eye Gallery - University of North Carolina (Charlotte, EUA), no Domaine de Chaumont-sur-Loire (França), e apresentou individual no Museu de Arte Contemporânea da USP (São Paulo, SP). Participou de residência artística em Paris (França), apresentou individual no Palais de Tokyo e participou de coletiva no Schirn Kunsthalle (Frankfurt, Alemanha). Realizou individuais na Galeria Millan (São Paulo), no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, RJ) e na Offenes Kulturhaus (Linz, Áustria). Expôs no Smithsonian National Museum of African Art (Washington, EUA) e no Boulder Museum of Contemporary Art (Boulder, EUA), além de participar do Festival Europalia (Bruxelas, Bélgica). Participou da 29ª Bienal de São Paulo com uma escultura, de dimensões arquitetônicas, instalada dentro do prédio do DETRAN, em cujo interior o público podia caminhar. Construiu uma grande pintura tridimensional na Rice Gallery (Houston, EUA) e participou das Bienais de Monterrey (México) e do Mercosul (Porto Alegre, RS). Tem obras em coleções como a Pinacoteca Municipal de São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea da USP e o Virginia Museum of Fine Arts (USA).

Teatro Sergio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno (144 lugares)

Rua Rui Barbosa, 153. Bela Vista Bilheteria: 3288.0136

De segunda a sábado, das 14h às 17h, para vendas antecipadas. De segunda a domingo, das 14h até o início do espetáculo. Aceita todos os cartões.
Vendas:  www.ingressorapido.com e 4003.1212

Terças, Quartas e Quintas às 19h30Ingressos: R$ 50

Duração: 90minutosRecomendação: 12 anos

 Estreia dia 05 de Abril.  Somente até 28 de Abril no Teatro Sérgio Cardoso

A partir de 10 de Maio no Teatro FAAP, toda terça, às 21h


sexta-feira, 1 de abril de 2016

“A Paixão Segundo Nelson – Uma Farsa Musical Brasileira”

 Crédito: Gal Oppido
Estreia aconteceu no Nordeste entre os meses de janeiro e fevereiro nas cidades de Natal, Recife e Fortaleza. Baseado na obra de Nelson Rodrigues, espetáculo musical é composto por Vanessa Gerbelli, Helena Ranaldi, Jarbas Homem de Mello, Rui Rezende, Roberto Cordovani, Marcos Lanza, Giselle Lima, Lula Lira no elenco e os músicos Adriano Magoo e Billy Magno.

O espetáculo musical A Paixão Segundo Nelson - uma farsa musical brasileira, estreia no Rio de Janeiro (de 26 de fevereiro a 13 de março, no Teatro Bradesco) e segue para temporada em São Paulo (de 17 de março a 17 de abril no Teatro Bradesco), após turnê de sucesso iniciada no Nordeste entre os meses de janeiro e fevereiro. O musical fez apresentações em Natal, Recife e Fortaleza.

A peça é uma colagem de textos de Nelson Rodrigues, mas o que torna a peça especial é o fato de não ser baseada em seus textos teatrais. Nas palavras do cantor e músico Zeca Baleiro, responsável pela colagem de diversos textos de Nelson Rodrigues como “A Vida Como Ela É”, “Myrna – Não Se Pode Amar e Ser Feliz ao Mesmo Tempo”, “A Cabra Vadia”, e “À Sombra das Chuteiras Imortais”, “a proposta é fazer um espetáculo original, compilando várias facetas das obras de Nelson Rodrigues”. O elenco é composto por nomes comoVanessa GerbelliHelena RanaldiJarbas Homem de MelloRui RezendeRoberto CordovaniMarcos Lanza, Giselle Lima e Lula Lira. A direção fica a cargo de Debora Dubois.

Debora é diretora de teatro desde 1998 e seus mais recentes espetáculos foram: “Lampião e Lancelote”, premiado 11 vezes, e baseado no livro homônimo de Fernando Vilela, “Toro Negro”, espetáculo de dança Flamenca e o musical “Rita Lee Mora ao Lado”. Seus trabalhos renderam dezenas de indicações e conquistaram diversos prêmios. Para essa montagem ela destaca que já tinha trabalhado com Zeca Baleiro e por ser fã de Nelson Rodrigues surgiu a vontade de encenar algo relacionado a ele. “Já havíamos trabalhado juntos em dois espetáculos e tínhamos o desejo de fazer alguma encenação baseada na obra do Nelson. E então, já não lembro como, veio o insight: vamos colar os textos do Rodrigues - conselhos sentimentais, memórias, confissões e os contos suburbanos e vamos fazer um musical”, afirma ela.

A ação se passa nos anos 50, no ambiente de uma rádio fictícia, “A Voz do Rio”, onde os dramas suburbanos do famoso escritor, jornalista e dramaturgo, são vividos entre programas esportivos, de conselhos sentimentais, musicais e rádio novela. A trilha, composta originalmente para o espetáculo, traz músicas de cantores do rádio e jingles de produtos da época, todos fictícios.

“Apesar de considerar suas peças brilhantes, acho que a melhor literatura do Nelson está nos textos jornalísticos”, comenta Zeca Baleiro, criador das músicas e jingles cantadas ao vivo no espetáculo. Produzido pela Brancalyone Produções e Fidellio Produções, a peça, após apresentações no Nordeste, seguirá para temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo

 Teatro Bradesco SP: Rua Palestra Itália, nº 500 • Loja 263 • 3° Piso Perdizes • São Paulo• SP
 De 17 de março a 17 de abril - Quinta, 21h00min - Sexta-feira, 21h30min - Sábado, às 21h
Domingo, às 20h
Horário abertura porta: 1h antes do evento
Previsão abertura de vendas: 05/02/2016

INGRESSOS - Plateia A-N R$ 100,00 - Frisas 3º andar R$ 50,00 - Frisas 2º andar R$ 60,00 - Frisas 1º andar R$ 70,00 Balcão Nobre R$ 80,00 - Plateia O-W R$ 90,00 - Camarotes R$ 100,00